segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O menino que andava sobre rodas


Todo mundo sabe o quanto é complicado manter uma vida organizada quando se tem muitas atividades.

É estudar, trabalhar, namorar (não me incluo nessa categoria), limpar a casa, se alimentar. Mas daí chega um momento que não dá pra ficar como um robozinho sempre fazendo e repetindo todos os dias os mesmos procedimentos. Eis que minha auto-condescendência estava no ápice e eu comprei um roller.

Ah Deus.

Sim, eu comprei essa belezinha. Marcos em cima de oito rodinhas.

Precisava de um bom hobby e como eu sempre quis ter um roller (vide desejos de infância não realizados) eis que surge uma oportunidade. Muita gente pode julgar como algo desnecessário ou até mesmo ridículo, mas eu entendo, e com o passar dos anos mais, que se deixar para amanhã alguma coisa, um dia ela não vai acontecer. É clichê esse papo, mas é verdade.

Eu ainda estou aprendendo a andar. Mas vai ser bom ter algo para me divertir (e para divertir os outros né, não posso esquecer).

Isso que eu nem comentei do lance da escola de Musica (projeto para esse ano, e o lance de Artes Marciais).

Eu não quero me transformar em uma patinador-cantor-assasino, mas sim quero aprender atividades que me proporcionem prazer. Viva os momentos de simples prazer inocente.

Post despretensioso, porém com um fundo de coerência.

Desculpe o abandono do blog, ele continuará existindo.

Agora a pergunta que não quer calar. Alguém quer vir patinar comigo? Aceito convites!

Um super abraço do pseudo-blogueiro agora mais veloz e mais furioso.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Marcos, o Body Pump e o Guarda-Roupa


Essa semana eu decidi. Não quero mais essa vida de gorduras trans, vadiagem(não é viadagem) e coca-cola. Vim dar um basta em tudo isso. E comecei a academia mais a séria dessa vez. Depois de ouvir meu pai, meu chefe e meu colega de trabalho comentar sobre como eu havia crescido (para os lados) nada melhor do que colocar um pouco de exercício no corpinho. Enfim. Lá vamos nós.

Despertador me acorda as 4:50. Saio de casa as 5:35. Chego na academia as 6:42.

Aí eu resolvo ir à aula de Jump, as 7:00 da manhã. Antes do trabalho. Preparei-me para pular na cama elástica. E perder umas calorias. Contudo acho que li o cartazinho dos horários errado e me deparei com uma aula de body pump. E nesse momento eu soube que não seria mais o mesmo (uau quanto drama).

Como era cedo, só tinha quatro pessoas na sala. Duas moças, eu e o professor. Então se eu errasse ele iria me corrigir, me mostrar como é. Droga. E pelo fato de ser minha primeira aula, eu tive uma atenção especial praticamente. Droga de novo.

“Pega duas barra, um colchonete. Em uma barra coloque dois pesos grandes. E na outra barra dois médios e dois pequenos. E vamos começar”

No inicio é mais fácil, eu não estava tão cansado. Agachamentos com o peso nas costas. Depois peito, depois bíceps.

Acho que a coisa mais terrível é o fato do agachamento. Nunca me inclinei tanto, é como se a gente fosse sentar, mas não senta, fica com a bunda pro ar. E lá se vai minha dignidade por água abaixo. Os exercícios vão indo para o final e a gente (ok, EU não agüentava mais, as gurias estavam tri bem) já não consegue agüentar.

E o professor dizia.

-Chora! – Sim, não é brincadeira, ele dizia isso enquanto eu levantava os pesos pra cima e pra baixo desajeitadamente.

Aproximando-se do final ele ia contando “só mais nove, oite sete...” – nesse momento eu fazia “não” com a cabeça e ele “sim”, como se dissesse “vai gordinho, você consegue, mostra que sim” e eu consegui.

E por fim uma relaxante sessão de abdominal. Gente, nunca uma abdominal foi tão bem vinda e relaxante. Homens que fazem academia e só ficam puxando ferro não sabem o quão sofrível é uma aula de body pump. Mulheres, eu as respeito mais ainda.

Quarta-feira tem mais aula de Body pump. O professor já me intimou, espero que a segunda vez seja melhor.

Dignidade pra quê né?